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O Sistema Interligado Nacional incorporou em 2023 novos 5.481 km de linhas de transmissão que entraram em operação. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, foram adicionados 15.695 MVA de capacidade de transformação ao sistema.

Dentre os destaques do que foi inaugurado em este ano no segmento de transmissão está o trecho que conectou ao SIN os sistemas de Juruti (PA), no Pará e Parintins (AM). Essas entregas, afirmou o MME em nota, implicaram na redução do consumo de óleo diesel e, portanto, uma diminuição na Conta de Consumo de Combustíveis. O encargo é utilizado para arcar com os custos de empreendimentos que abasteçam as localidades fora do SIN.

Outro destaque dado pelo ministério foi o começo das obras do linhão Manaus-Boa Vista, que vai conectar Roraima ao SIN. O estado da região Norte é o único que opera de forma isolada do restante do país. A primeira torre de transmissão foi instalada nas proximidades da Terra Indígena Waimiri Atroari. A nova linha sai da SE Lechuga, no Amazonas e possui mais de 700 km de extensão. A entrega está prevista para 2026.

O MME lembrou que houve dois leilões de transmissão. No primeiro, foram licitados lotes que somaram R$ 15,7 bilhões em investimentos aos valores especificados pela Aneel e que levarão à construção de 6.184 km de linhas. As obras devem passar pelos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe.

Já o segundo leilão, realizado em 15 de dezembro contemplou uma extensão de 4.471 km de linhas de transmissão, com um investimento de R$ 21,7 bilhões. Foi o maior valor dessa modalidade já licitado no Brasil, desconsiderando as atualizações da inflação. A disputa desse mês tinha como principal lote o linhão HVDC para escoar a geração de fontes renováveis do Nordeste para o Sudeste e foi vencida pela State Grid.  As instalações passam por Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.